Capela Pedras Salgadas
O Parque das Pedras Salgadas sofreu com a natural deserção que assolou a maior parte dos parques termais. Após a Segunda Guerra Mundial, com os avanços da medicina e a crescente preferência turística pelas praias, o parque vai perdendo gente e os edifícios, desocupados, ruem sem perspectiva de solução à vista.
A capela tinha sido muito maltratada pelas sucessivas obras que recebeu ao longo do tempo. Foi refeita, limparam-se os altares e os tectos foram abobadados. É um elemento suplementar de socialização, dado que permite a realização de diversas cerimónias religiosas. Na entrada do parque localizam-se as “Garages”, edifícios que serviam para a arrumação de automóveis e cuja preservação da grafia original nas fachadas nos remete imediatamente para outro tempo. E é precisamente isso que o parque e sua recuperação propõem: uma viagem no tempo, a um período histórico profundamente marcado por um estilo de vida a que logramos aceder apenas de forma mediada, por via de filmes, fotografias ou livros.
Ano
2012 - 2015
Localização
Vila Pouca de Aguiar, Portugal
Área
102 m2
Cliente
Unicer Bebidas de Portugal - VMPS, Águas e Turismo
Arquitectura
Luís Rebelo de Andrade, Madalena Rebelo de Andrade, Raquel Jorge, Pedro Baptista Dias
Fotografia
FG + SG - Fotografia de Arquitectura
Texto
Valério Romão